Adson não jogou contra o Operário por opção de Felipe; estado precário do gramado influenciou decisão
Adson não jogou contra o Operário por opção de Felipe; estado precário do gramado influenciou decisão
O ge apurou que a decisão de não escalar Adson foi do técnico Felipe. O departamento médico e de fisiologia do clube havia liberado o jogador para a partida, depois de uma das melhores semanas de resultados e treinos de Adson nos últimos tempos. O atacante não se queixou de dores e teve evolução nos treinamentos. Portanto, a decisão de não colocar Adson no segundo tempo foi técnica.
Mas há outros motivos que influenciaram na decisão. O estado precário do gramado é um dos principais. Como Adson tem se queixado de dores depois de alguns jogos ou atividades, ainda em recuperação da cirurgia que corrigiu uma fratura na tíbia, o campo poderia apresentar algum risco ao jogador.
Também há o fato de que o Vasco está numa sequência pesada de jogos fora de casa, e na próxima semana terá compromissos contra Palmeiras, em Brasília, Puerto Cabello, na Venezuela, e Vitória, em Salvador. O planejamento é contar com Adson nos próximos jogos.
No entanto, a comissão técnica e o departamento de futebol do Vasco seguem tratando a situação do atacante com a maior cautela possível. Entende-se que a recuperação desta lesão, até o jogador estar 100% sem problemas, é “muito chata”. Por isso, o jogador segue sendo avaliado todos os dias sobre as condições médicas e físicas nos treinamentos e após as partidas.
O Vasco vê Adson como peça muito importante no elenco. A máxima seguida internamente no clube é a de que é melhor perder Adson por um ou dois jogos do que por mais um longo tempo, caso o jogador se lesione no local ou tenha outro problema médico.
Contra o Operário, o Vasco utilizou, do banco de reservas, Victor Luís, Matheus Carvalho, Alex Teixeira, Garré e Loide.
Depois do jogo contra o Lanús, o então técnico Fábio Carille deu detalhes sobre a situação delicada de Adson, mas afirmou que o atleta vinha evoluindo e precisava passar por esse processo para voltar a ter as melhores condições. O treinador comparou a lesão de Adson com a de Paulinho, do Palmeiras, que também teve uma fratura na região da perna ainda pelo Atlético-MG e estreou pelo time paulista somente em abril.
— Adson depende muito do que ele sente. É uma contusão muito chata. Paulinho (do Palmeiras) está passando por isso, muito parecida essa contusão. Depende muito dele. Quando ele estiver sem dor, vai para campo e vai trabalhar. E já tem melhorado. Antes, fazia um treino e, muitas vezes, tinha que ficar dois dias fora. Hoje, não. Para um dia, no outro já se sente melhor. Ele tem que estar crescendo com relação a isso e é difícil de controlar – revelou Carille.
Ao todo, Adson soma 194 minutos em campo em 2025. Confira os detalhes por jogo abaixo:
Minutos em campo de Adson após lesão
Jogos | Minutos em campo |
Vasco 2 x 1 Santos | 28 |
Melgar 3 x 3 Vasco | 27 |
Corinthians 3 x 0 Vasco | 23 |
Vasco 1 x 0 Puerto Cabello | – |
Vasco 3 x 1 Sport | 33 |
Ceará 2 x 1 Vasco | 55 |
Vasco 0 x 0 Flamengo | – |
Vasco 0 x 0 Lanús | 28 |
Cruzeiro 1 x 0 Vasco | – |
Operário-PR 1 x 1 Vasco | – |
Total | 194 |
Fonte: ge
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