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Renato Gaúcho rendeu elogios ao time do Fluminense na vitória de virada por 2 a 1 sobre o Vasco na noite deste sábado, no Maracanã, pela 10ª rodada do Brasileirão. O treinador destacou o entrada do time e capacidade de manter o estilo de jogo mesmo com mudanças em relação ao último jogo.

– O Fluminense foi melhor hoje em todos os sentidos e nós merecemos esses três pontos, pela entrega, dedicação e pelo que os jogadores fizeram em campo.

– O importante foi a entrega, a atitude que o meu time teve. Na minha opinião, o meu time foi melhor o tempo todo. Logo depois que tomamos o gol não nos desesperamos, continuamos jogando, e então o Vasco cresceu um pouquinho na partida, uma coisa normal, mas tomamos a rédea do jogo novamente.

No jogo, o Vasco foi quem abriu o placar com João Victor, mas viu Vegetti igualar para o Fluminense, em gol contra. Guga, no segundo tempo, marcou um golaço e decretou a virada. O treinador elogiou o desempenho dos laterais e revelou brincadeira com o defensor no vestiário.

– São inteligentes, atacam bastante o espaço. Foi assim o Samuel também em Brasília (na Copa do Brasil, penúltimo jogo). Eu não gosto que meu lateral fique fixo e faça somente jogadas de fundo. Se tiver brecha para ir por dentro ele tem que ir. Essa liberdade eu gosto e eu gosto de ver eles entrando por dentro. Foi assim na quarta com Samuel e hoje com Guga, acertando aquele chute de fora da área. Eu até brinquei com ele depois do jogo: ‘eu teria defendido aquela bola’. Tem que tirar um pouco a moral dele.

O treinador também explicou a opção de deixar Ganso no banco:

– Eu gosto de conversar com os jogadores, e o Ganso, depois do problema que ele teve, no jogo em Brasília, jogou os 90 minutos. Ontem chamei ele para trocar ideia, ele disse: ‘até gostaria de jogar, mas estou bastante dolorido porque foi o primeiro jogo atuando 90 minutos. Prefiro ficar no banco e entrar no decorrer da partida’. Até porque é o desgaste para todo mundo – justificou.

– A cada três dias fica difícil de colocar os mesmos jogadores em campo. Por isso eu sempre digo para os meus jogadores estarem prontos. E hoje foi, de novo, um exemplo com vários jogadores diferentes e a gente conseguiu uma vitória brilhante diante do Vasco.

Veja outras repostas de Renato na coletiva:

Sobre Thiago Silva e a instrução defensiva no fim do jogo para a zaga

– Thiago é um monstro, né. Conheço ele há muito tempo, admiro muito como jogador, pessoa, é um jogador extraordinário, um grande amigo. Nós sabíamos que uma das jogadas fortes do Vasco era a bola aérea, não porque tomamos o gol. Ontem, conversei com eles durante o treino tático, treinamos bastante a bola parada justamente por isso, porque eles têm jogadores bons e altos, que cabeceiam bem.

– Então, no intervalo do jogo eu falei para o Thiago: “vamos virar esse jogo porque estamos jogando bem”. E falei que se estivéssemos ganhando no final do jogo ia colocar o Ignácio: ‘você fica por dentro e faz um linha defensiva de cinco, porque o Vasco vai tentar de todas as maneiras colocar a bola na área’. Essa foi a intenção, fechar a casinha faltando cinco ou sete minutos, mas principalmente coloquei o Ignácio em cima de Vegetti, que tem sido um dos principais jogadores do Vasco. Porque uma bola parada, num cruzamento, decide muitos jogos.

– Lá contra o Atlético-MG, que nós tomamos aquele gol no final do jogo, ele (Ignácio) estava na beira do campo para entrar. Teve três escanteios rápidos e não deu tempo de ele entrar. Se estivesse em campo nós não teríamos sofrido aquele gol. Acontece, mas hoje não. Já tinha deixado bem claro para o Thiago fazer a linha de cinco e deixar o Ignácio com o Vegetti e foi isso que aconteceu.

Jogo com o uso dos laterais-direitos. Arias faz com que tenha mais volume por ali?

– Isso dá uma tranquilidade a mais para eles também. Eu discordo um pouco de vocês. Acho que é a qualidade dos meus laterais também. Não adianta nada o Arias ajudar, abrir espaço, se você não tem os laterais que não têm a condição. Os meus dois laterais-direitos são muitos bons. O Fuentes e Renê do outro lado também. Logo que cheguei falei para o presidente que de laterais estamos bem-servidos. Renê fez uma grande partida hoje, assim como o Guga. Coloco eles para jogar com total confiança.

– Mas, voltando à pergunta, é sempre um privilégia para os laterais ter o Arias na frente deles, que dá uma tranquilidade, preocupa bastante o adversário e está em grande fase. Mas volto a repetir, tem a qualidade dos meus laterais que jogam por ali, tanto do Guga quanto do Samuel.

Vantagem no retrospecto contra Fernando Diniz

– Vocês podem ver nos outros jogos também, é o modo que o Diniz gosta de trabalhar as suas equipes. Desde quando cheguei no Fluminense a gente tem a marcação alta, pressão, e sabíamos que o Vasco gosta de sair jogando, não gosta de rifar bola mas não foi por isso. Eu acho que o importante foi a entrega, a atitude que o meu time teve. Na minha opinião, o meu time foi melhor o tempo todo. Logo depois que tomamos o gol não nos desesperamos, continuamos jogando, aí o Vasco cresceu um pouquinho na partida, uma coisa normal, depois tomamos a rédea do jogo novamente.

– Voltamos para o segundo tempo bem e conseguimos o gol da vitória através do Guga. Acho que se alguém tivesse que ganhar o clássico hoje seria o Fluminense, por tudo que aconteceu na partida, com todo o respeito ao Vasco. Muitas vezes eu posso ganhar uma partida e o adversário ter sido melhor e venceu o Fluminense, eu sou muito sincero. Na minha opinião, o Fluminense foi melhor hoje em todos os sentidos e nós merecemos esses três pontos, pela entrega, pela dedicação, pelo que os jogadores fizeram em campo.

– Eu gosto sempre de elogiar o meu grupo. Hoje cheguei no vestiário e dei os parabéns para ele, não porque ganharam o clássico, mas pelo que eles fizeram em campo. Essa entrega é o mais importante. E o mais importante de tudo também é que estivemos em campo na última quarta feira, voltamos a jogar hoje com vários jogadores diferente e mantemos o sistema, conseguimos os três pontos e demos um salto, até então, na tabela, que era o objetivo.

Laterais artilheiros, e Paulo Baia

– Eu sempre falo que o jogador tem que treinar forte para jogar forte. Não importa se vai jogar 90, 45, dez, cinco ou três minutos. Ele é pago para correr. Todos os jogadores que coloco tem dado conta do recado. Os que entraram hoje, foram muito bem. E quanto ao Guga e ao Samuel, é a liberdade que dou para eles. São inteligentes, atacam bastante o espaço. Foi assim o Samuel também em Brasília (na Copa do Brasil, penúltimo jogo). Eu não gosto que meu lateral fique fixo e faça somente jogadas de fundo. Se tiver brecha para ir por dentro ele tem que ir. Essa liberdade eu gosto e eu gosto de ver eles entrando por dentro. Foi assim na quarta com Samuel e hoje com Guga, acertando aquele chute de fora da área. Eu até brinquei com ele depois do jogo: ‘eu teria defendido aquela bola’. Tem que tirar um pouco a moral dele.

Fonte: ge